domingo, 21 de setembro de 2008

Thiago Rodrigues Entrevista Na Revista TPM _P.2

Qual foi a última vez que você chorou? Por quê? Chorei anteontem. Estava me sentindo desamparado pela vida. Besteira, coisas que a gente sente, depois dessente.

Você gosta de chorar? Não gosto não, mas, quando começa, quando o choro vem, é gostoso. Mas não é bom você chorar por estar triste, não gosto de estar triste, gosto de me sentir emocionado. Às vezes é uma tristeza reveladora, que te faz pensar em outra coisa, um grito de alternativa qualquer, mas chorar por chorar não é bom. Agora a emoção de fazer chorar é boa.

Qual foi a última vez que você fez alguém chorar? Que eu fiz alguém chorar? Não sei... não lembro. Não foi eu que fiz, foi ela que fez porque ela tava concentrada pra isso, mas acho que foi a Mariana Ximenes [a Lara, de A Favorita] a última pessoa que eu vi chorar.

Qual a última viagem que você fez? Para a Europa. Passei o réveillon em Paris, num barco no rio Sena, com minha namorada e uns amigos brasileiros que moram lá.

Qual foi a maior extravagância que você fez na vida? Talvez tenha sido quando acabou a novela Páginas da Vida [2006-2007]. Eu tinha juntando uma grana fazendo trabalhos e fui pra Europa fazer um mochilão. Foi uma extravagância, gastei toda minha grana conhecendo vários lugares.

Qual a maior burrada que você já fez na vida? Acho que a gente faz tantas burradas... Acho que quando adolescente ter brigado tanto com a minha mãe. Tinha muito conflito em casa. Hoje a gente resolveu tudo. Sair de casa foi bom pra isso. Acho que a maior burrada da vida é esta: você ignorar o fato de ser um cara imaturo e bater de frente com alguém que te colocou no mundo. Acho que essa é a maior burrada do ser humano.

Qual é seu maior medo? De estrada. Medo de caminhoneiros sonâmbulos na estrada.

Você gosta de dirigir? Gosto muito. Acho que o momento em que a gente dirige é um momento de reflexão dos mais fortes.

O que você escuta dirigindo? Tenho ouvido Amy Winehouse e um CD que a Cláudia Raia deu de brinde no aniversário do Edson [Celulari].

Qual foi o último presente que você comprou? Acho que foi no Dia dos Namorados, uma calça jeans.

Onde você gostaria de estar agora? Agora? Na Bahia, na praia do Espelho, com muita gente querida em volta, todo mundo num clima de felicidade total, sem que ninguém estivesse precisando de nada.

Como você gostaria de morrer? Não sei... prefiro achar que sou imortal. Ainda acho que deve haver alguma possibilidade. Tanta coisa que vai acontecer neste planeta...

Qual foi sua última discussão. Com quem? Ontem, discuti com a Cris [a namorada Cristiane Dias].

Quem é a pessoa mais detestável pra você hoje? No mundo? O Bush.

Qual foi a última vez que você brigou de sair na mão? Com quem? Quando era moleque saí no braço várias vezes, no colégio, no futebol, nunca numa coisa de covardia, coisa de menino que foi criado na rua. Nada de maldade, coisa de adolescente que a molecada sabe o que é.

Qual sua maior curiosidade? Acho que conhecer a Muralha da China.

Qual a palavra que mais gosta? Saudade. Saudade é bom.

E a que menos gosta? Miséria.

Quanto o sexo é importante para você? Muito. A saúde de um casal é o sexo. O sexo tá ruim, tudo tá ruim. É muito importante. Isso com o tempo vai sendo alternado com o companheirismo.

Do que você mais gosta em você? Do que eu mais gosto em mim? Sei lá, não sei.

E do que menos gosta? Acho que eu sou chato.

Como assim chato? Acho que sou um cara muito analítico, racional.

Com quem você mais se parece na sua família? Com minha mãe e minha irmã.

Se sua casa pegasse fogo, o que você salvaria? Primeiro salvaria minha carne fajuta, depois meu celular, para chamar o bombeiro [risos]... o resto pode queimar tudo, não tenho apego.

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